18 de nov. de 2008





Hoje foi dia de debate sobre a aplicação da Lei 10.639/03 durante o programa A TARDE Meio Dia em A TARDE FM. Como convidados do bate-papo com o jornalista Carlos Alberto, a doutora em Educação Vanda Machado e o especialista em Educação Antonio Cosme que foi sub secretário municipal da Reparação em Salvador.

Fonte: Blob MundoAfro Foto: Marco Aurélio Martins AG. A TARDE




Caminhada dos Terreiros do Engenho Velho contra a Violência, a Intolerância Religiosa e pela Paz

O Engenho Velho da Federação é um bairro pequeno, mas com a tradição de reunir varios templos de matriz africana. São cerca de 30 e das mais variadas nações- angola, caboclo, ketu, ijexá jeje-. Em 2004, depois que o bairro começou a ganhar igrejas evangélicas da linha neo pentecostal, o respeito à opção religiosa de cada um sofreu um abalo.

Os ataques que começaram nos discursos nas igrejas, via sistema de som, acabaram indo para a porta dos terreiros. O Terreiro do Cobre, por exemplo, chegou a ter em sua entrada devotos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) pregando conversão para a fé cristã. Foi então que a ialorixá da Casa, Valnísia Pereira de Oliveira, mais conhecida como Mãe Val de Ayrá, acompanhada da ebomi Tia Telinha de Iemanjá, foi à procura de outros líderes religiosos do bairro para propor a organização de uma caminhada.

O objetivo era defender publicamente um direito constitucional:a liberdade de crença. Nascia ali, com a participação de todos os terreiros da região, direta ou indiretamente, a Caminhada dos Terreiros do Engenho Velho contra a Violência, a Intolerância Religiosa e pela Paz que, no próximo sábado, a partir das 15 horas, chega à sua quarta edição. Nesta entrevista para o Mundo Afro, Mãe Val fala sobre os preparativos e os objetivos da caminhada. Na foto, Mãe Val na caminhada de 2006.
Fonte: Blog Mundo Afro Foto: Xando Pereira






XVII SEMANA DA CONSCIÊNCA NEGRA DE PORTO ALEGRE


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