A assinatura do protocolo de intenções que viabiliza esta digitalização acontece amanhã (17), às 10h30, na sede da entidade em São Gonçalo do Retiro, com participação da secretária Luiza Bairros, do Diretor presidente, Elias Sampaio, e a presidente Fátima Mendonça, respectivos titulares dos órgãos parceiros.Como resultado da articulação da Sepromi junto a outros órgãos do Governo do Estado, o Terreiro do Axé Opô Afonjá receberá ainda este ano, um centro digitalizado para o arquivamento do seu acervo e história.
“Logo que recebemos a solicitação do Terreiro, avaliamos a necessidade de não apenas criar as condições para apoiar o Centro de Documentação, mas de uma ação de mais longo prazo que venha a possibilitar a efetiva preservação de parte fundamental da história da cultura negra na Bahia”, comenta a secretária Luiza Bairros.
Dentro destas negociações, a Sepromi conseguiu assegurar ao projeto, a assistência técnica da Prodeb, com suporte tecnológico para a cooperação institucional no âmbito técnico e cultural. "Nós vamos fornecer a rede lógica e elétrica, link para Internet e os computadores, scanner e a impressora para a digitalização do acervo", informa o presidente da Prodeb, Elias Sampaio.O Terreiro que em 2010 completa um século de existência, possui o Centro de Documentação e Memória Afonjá, especializado em cultura africana e afro-brasileira.
Para o diretor da Prodeb, Elias Sampaio, o projeto do vai possibilitar o suporte às áreas governamentais voltadas para a execução de políticas públicas de igualdade e promoção sociais de mulheres, homens, negras e negros, de enfrentamento e combate das desigualdades sócio-econômicos que resultem na inclusão social da comunidade afro-descendente no Estado da Bahia.Sobre o Terreiro do Axé Opô Afonjá A história do Terreiro do Axé Opô Afonjá começa em 1910, quando Eugênia Anna dos Santos fundou numa roça adquirida no bairro de São Gonçalo do Retiro, o Terreiro Kêtu do Axé Opô Afonjá. O terreiro possui uma área de cerca de 39.000 m2 ocupada por edificações de uso religioso, habitacional e uma vegetação densa que constitui um do poucos espaços verde das redondezas.
A Sociedade Cruz Santa do Axé Opô Afonjá é a entidade civil mantenedora do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e dos diversos projetos sociais, culturais e educacionais que nele se desenvolvem. Com a digitalização do Centro de Documentação e Memória Afonjá, e a proposta de disponibilizar o acervo on line, coloca a Sociedade Cruz Santa do Axé Opô Afonjá na vanguarda das experiências inovadores de democratização na transmissão dos valores fundamentais da tradição africana no mundo.
Fonte: Você Repórter - Camila França - SEPROMI
Fonte: http://www.correionago.com.br/destaques.php?inot=358
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