5 de mai. de 2010
“Do nada, ele virou de lado, olhou para a minha cara e cuspiu em mim me chamando de negra safada”,
Herança do período escravocrata o racismo invade e manipula o conceito social de igualdade humana. O preconceito racial no Brasil é estruturante, mesmo sendo maioria no percentual quantitativo dos 188 milhões da população brasileira , negros ainda são hóspedes incômodos no país da democracia racial.
Uma cuspida na cara seguida de xingamento de “negra safada”. Assim foi agredida a copeira Hilda (nome fictício), 41 anos. A senhora de cabelos crespos e pele negra estava sentada em um dos bancos do ônibus da empresa Viva Brasília, que fazia a linha L2 Norte/Rodoviária do Plano Piloto, quando ouviu a humilhação do homem de pele branca. O episódio ocorreu por volta das 11h de ontem. O comerciante André Luiz Soares Nasser, 35 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar, após um passageiro indignado ter segurado o agressor, impedindo-o de descer do coletivo. O caso foi parar na 5ª Delegacia de Polícia (Setor Bancário Norte) e na ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir). André Nasser foi indiciado pelo crime de injúria racial qualificada (veja o que diz a lei) e lesão corporal. Se condenado, pode pegar até quatro anos de prisão.
Continua...
COMO DENUNCIAR Denúncias de racismo podem ser feitas pelo telefone 0800-6441508 ou na ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República pelo número (61) 3411-3695
Uma cuspida na cara seguida de xingamento de “negra safada”. Assim foi agredida a copeira Hilda (nome fictício), 41 anos. A senhora de cabelos crespos e pele negra estava sentada em um dos bancos do ônibus da empresa Viva Brasília, que fazia a linha L2 Norte/Rodoviária do Plano Piloto, quando ouviu a humilhação do homem de pele branca. O episódio ocorreu por volta das 11h de ontem. O comerciante André Luiz Soares Nasser, 35 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar, após um passageiro indignado ter segurado o agressor, impedindo-o de descer do coletivo. O caso foi parar na 5ª Delegacia de Polícia (Setor Bancário Norte) e na ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir). André Nasser foi indiciado pelo crime de injúria racial qualificada (veja o que diz a lei) e lesão corporal. Se condenado, pode pegar até quatro anos de prisão.
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