5 de mai. de 2010
Pobres utilizam mais a internet para estudar do que os ricos
O Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), departamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgou nesta semana uma pesquisa na qual investigou o comportamento dos usuários da internet no país. Concluiu que chega a 71% o número de usuários da internet que a utilizam para fins educacionais. O quadro que recorta esse grupo e o separa dos demais deixa claros alguns detalhes do perfil do brasileiro que se educa pela internet.
Nesse levantamento, chama a atenção o fato de que as classes D e E utilizam com mais freqüência a internet para fins educacionais do que a classe A. Entre os mais pobres, 72% dos usuários da internet a utilizam para se educar. Entre os mais ricos, esse percentual chega a 68%. Note-se pelo levantamento que, de todas as classes sociais, os mais ricos são os que menos utilizam a rede de computadores com a finalidade educacional. Nessa divisão por classe social, a classe B é a maior usuária da internet para esta finalidade (73%). Esse levantamento é coerente com outras pesquisas do próprio Comitê Gestor que indicam uso freqüente da internet pela população de baixa renda em ambientes como os das lan houses, por exemplo.
Se a classificação for por faixa de renda, os que ganham até um salário mínimo são os que mais utilizam a rede para se educar (76%), enquanto que os que ganham mais de dez salários mínimos são os que menos usam (69%).
A pesquisa também verificou que, entre os usuários da internet, é mais intenso o seu uso educacional por mulheres (75%) do que por homens (69%), e mais por moradores da região norte (83%) e nordeste (77%) do que por moradores do Sudeste (70%) e do Sul (64%). Vê-se ainda que a faixa etária dos 10 a 15 anos é a que mais utiliza a internet para fins educacionais (90%).
Aqui, a tabela com os resultados para os usuários que estudam pela internet. E o resultado completo da pesquisa aqui, no site do CETIC.
Notícas Educação | Por: Carlos Santana
Fonte: http://geledes.org.br/noticas-educacao/pobres-utilizam-mais-a-internet-para-estudar-do-que-os-ricos.html
Nesse levantamento, chama a atenção o fato de que as classes D e E utilizam com mais freqüência a internet para fins educacionais do que a classe A. Entre os mais pobres, 72% dos usuários da internet a utilizam para se educar. Entre os mais ricos, esse percentual chega a 68%. Note-se pelo levantamento que, de todas as classes sociais, os mais ricos são os que menos utilizam a rede de computadores com a finalidade educacional. Nessa divisão por classe social, a classe B é a maior usuária da internet para esta finalidade (73%). Esse levantamento é coerente com outras pesquisas do próprio Comitê Gestor que indicam uso freqüente da internet pela população de baixa renda em ambientes como os das lan houses, por exemplo.
Se a classificação for por faixa de renda, os que ganham até um salário mínimo são os que mais utilizam a rede para se educar (76%), enquanto que os que ganham mais de dez salários mínimos são os que menos usam (69%).
A pesquisa também verificou que, entre os usuários da internet, é mais intenso o seu uso educacional por mulheres (75%) do que por homens (69%), e mais por moradores da região norte (83%) e nordeste (77%) do que por moradores do Sudeste (70%) e do Sul (64%). Vê-se ainda que a faixa etária dos 10 a 15 anos é a que mais utiliza a internet para fins educacionais (90%).
Aqui, a tabela com os resultados para os usuários que estudam pela internet. E o resultado completo da pesquisa aqui, no site do CETIC.
Notícas Educação | Por: Carlos Santana
Fonte: http://geledes.org.br/noticas-educacao/pobres-utilizam-mais-a-internet-para-estudar-do-que-os-ricos.html
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Um comentário:
Bacana saber que a molecada hoje tem apoio da internet para estudar e complementar o ensino em escolas públicas que é falho, desinteressante e incompleto.
O ensino deveria caminhar junto com essa ferramenta ilimitada e cheia de possibilidades que é a internet.
Quem dera se fosse assim na minha época, receber dicas na sala de aula de como pesquisar e dissecar melhor as informações recebidas com tanta eficiência, mas também em demasia através da web...
Hoje a escola deveria ensinar como pesquisar, aproveitar tudo que de melhor nesse universo.
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