27 de ago. de 2010
Dilemas da Inclusão Digital: inclusão agora, submissão ao mercado depois?
"Primeiro a inclusão, depois a expansão".
Em agosto, na segunda reunião do Fórum Brasil Conectado, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra faz uma apresentação contundente na qual a Economia da Informação tornou-se o centro da discussão. Em sua compreensão o brasil rural e urbano vivem juntos, e o empreendedor no Nordeste e Norte, o empresário no Sul e Sudeste e o fazendeiro no Centro-Oeste; a existência de gargalos e a conexão das regiões de menor densidade de acesso àquela de maior desenvolvimento econômico. Uma concepção que não mais contempla aquilo que desejamos para o País.
O Setor privado foi apresentado com aquele que irá fazer com que a banda larga chegue aos cidadãos, mas não foi problematizado com isto pode acontecer, ou como pode-se minimizar aquilo que historicamente foi a prática do setor privado, a manutenção de privilégios, gerador de desigualdades. Nesta lógica, o poder econômico acaba por "controlar" o ecossistema referido pela ministra. um ecossistema formado pelos empresários, os cidadãos, o setor privado, o empreendedorismo e o governo.
Assumir que "Apenas banda larga não resolve", é um passo positivo que podemos perceber neste discurso. Saber o que fazer com ela, também aponta para uma maturidade estratégica, mas, concerteza, temos que ter muito cuidado para que mais uma vez, aquilo que é apresentado com vetor de desenvolvimento para a nação, não seja o vetor de mais produção de desiguldades. Qua a internet rápida não seja apropriada por poucos e os poucos kbps previstos (512) nunca cheguem onde deveriam chegar: à toda população brasileira.
Agnaldo Neiva
Veja a íntegra do discurso da Ministra aqui...
Em agosto, na segunda reunião do Fórum Brasil Conectado, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra faz uma apresentação contundente na qual a Economia da Informação tornou-se o centro da discussão. Em sua compreensão o brasil rural e urbano vivem juntos, e o empreendedor no Nordeste e Norte, o empresário no Sul e Sudeste e o fazendeiro no Centro-Oeste; a existência de gargalos e a conexão das regiões de menor densidade de acesso àquela de maior desenvolvimento econômico. Uma concepção que não mais contempla aquilo que desejamos para o País.
O Setor privado foi apresentado com aquele que irá fazer com que a banda larga chegue aos cidadãos, mas não foi problematizado com isto pode acontecer, ou como pode-se minimizar aquilo que historicamente foi a prática do setor privado, a manutenção de privilégios, gerador de desigualdades. Nesta lógica, o poder econômico acaba por "controlar" o ecossistema referido pela ministra. um ecossistema formado pelos empresários, os cidadãos, o setor privado, o empreendedorismo e o governo.
Assumir que "Apenas banda larga não resolve", é um passo positivo que podemos perceber neste discurso. Saber o que fazer com ela, também aponta para uma maturidade estratégica, mas, concerteza, temos que ter muito cuidado para que mais uma vez, aquilo que é apresentado com vetor de desenvolvimento para a nação, não seja o vetor de mais produção de desiguldades. Qua a internet rápida não seja apropriada por poucos e os poucos kbps previstos (512) nunca cheguem onde deveriam chegar: à toda população brasileira.
Agnaldo Neiva
Veja a íntegra do discurso da Ministra aqui...
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