25 de dez. de 2008

Internet pela rede elétrica vira realidade

A comercialização deve começar no primeiro trimestre de 2009. A tecnologia de acesso à internet banda larga usando redes de transmissão de energia elétrica já leva alguns anos em projetos e testes e, aos poucos, vem se tornando realidade no mercado de consumo brasileiro. Em novembro, a AES Eletropaulo Telecom demonstrou que já está preparada para a oferta comercial.

Embora ainda dependa de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a fornecedora de infra-estrutura de telecomunicações espera começar a prestação do serviço no primeiro trimestre de 2009, focando o modelo de negócios nas operadoras e provedoras de acesso a internet.

A empresa investiu R$ 20 milhões na tecnologia, que integra a rede de fibra óptica à rede elétrica de baixa tensão, para distribuição da internet em edifícios - residenciais ou comerciais. A conexão com o computador concretiza-se por um modem ligado diretamente na tomada. Saiba mais!

21 de dez. de 2008

KWANZA


Kwanza é uma celebração dos pretos e pretas norte-americanos, com enfoque sobre os valores Africanos da família preta, da responsabilidade comunitária, o comércio, e a auto-gestão. Kwanza não é um feriado político, ou religioso, mas um momento a celebração do povo preto, dos nossos antepassados e da nossa cultura.

A palavra Kwanza é derivada da frase em Kiswahili ‘Kwanza do Ya Matunda’, que significa ‘Primeiros Frutos da Terra’, fazendo menção aos primeiros frutos em África.

A princípio, a Kwanza era uma festa comemorada no continente africano, na tradição dos povos africanos de reservar determinada época para festejar a fartura da colheita, e juntos cantar, dançar, comer e beber e comemorar a colheita das primeiras frutas e vegetais. Traria os primeiros alimentos que cresceram ou iguarias que faziam destes para a festa.

[ARTIGO] ARTE AFRICANA OU ARTES AFRICANAS?

A história da arte africana, sobretudo, as pesquisas realizadas nos últimos anos, vem buscando situar a produção artística das culturas africanas sob uma perspectiva relativista cujas abordagens históricas de cada povo, nação, reino, enfim, de cada cultur a do imenso continente africano revela produções de alta definição estética e técnica.

Sob essa ótica a arte africana não pode ser definida apenas como uma arte de princípios e funções utilitaristas pelas temáticas estreitamente remetidas à natureza e à religião, mas como uma arte muito próxima do cotidiano onde a experiência estética e a noção de contemplação se confundem e se associam com a vida diária fazendo do produto artístico uma parte da vida. Continua...

Foto> Mulher de Gana

REVISTA ÁFRICA E AFRICANIDADES


Carta de ativista cubano a Raul denuncia racismo na Ilha


Salvador – Na Cúpula da América Latina e Caribe que terminou nesta quarta-feira (17/12), na Costa do Sauípe, Salvador, com a presença do presidente cubano, Raul Castro, o professor Carlos Moore (foto) – um velho combatente anti-racista acusado de subversão racial pelo regime - fez chegar ao dirigente cubano, Carta Aberta em que denuncia que ”até o dia de hoje, a população de raça negra, majoritária no país, está confinada a jogar um papel de subalternidade”. A população negra na Ilha é calculada entre 62% e 64% dos cubanos, porém, os negros estão ausentes dos principais cargos do Partido Comunista e da direção do Estado.


O fato foi ignorado pela mídia. Nenhum veículo de comunicação que cobriu a Cúpula, com dezenas de repórteres de todo o mundo, repercutiu a denúncia.”Cuba é um país onde uma revolução conseguiu derrubar os velhos privilégios de uma oligarquia republicana corrupta e submissa ao estrangeiro, mas onde, até o dia de hoje, a população de raça negra, majoritária no país, está confinada a jogar um papel de subalternidade. As honrosas exceções negras que ascendem à cúpula do poder o fazem unicamente com o beneplácito da elite dominante, predominantemente de origem européia, e confirmam assim a realidade, também dominante, baseada na subalternidade da raça negra em Cuba, depois de meio século de revolução socialista. Essa é a realidade.


E negá-la seria persistir na Grande Mentira”, afirma o professor e etnólogo, autor de vários livros sobre a temática racial, que vive há sete anos exilado em Salvador.Moore trabalhou como segurança e tradutor de Malcom X, o líder negro norte-americano, no último período de sua vida, em novembro de 1.964. Só pode voltar à Ilha com autorização especial do Estado, e está refugiado no Brasil, depois de viver o exílio em países como Egito, França, Nigéria, Senegal, Jamaica, Guadalupe e Trinidad Tobago.


Fonte: Afropress: Foto
Veja íntegra da carta no site da Afropress: