21 de mai. de 2009

Sacerdotisas contam suas experiências no uso da mídia


No próximo sábado (23/05), em Salvador/BA, a partir das 15 horas, três sacerdotisas do Candomblé vão relatar suas experiências no uso de ferramentas de comunicação. O encontro denominado Ofó Afefé: o Candomblé se comunica será realizado no Terreiro do Cobre, Engenho Velho da Federação.


Mãe Valnízia de Ayrá, yalorixá da Casa, vai falar sobre a sua recente experiência de publicar um livro onde faz relatos da sua vida. Intitulado Resistência e Fé, a obra foi lançada no último dia 9. No encontro, Mãe Val, como é conhecida, fará mais uma sessão de autógrafos.

Já egbomi Cidália Soledade, consagrada ao orixá Iroko pelas mãos da célebre yalorixá Menininha do Gantois, vai falar da sua experiência em se comunicar com várias pessoas via uma comunidade que leva o seu nome no site de relacionamentos Orkut. Com 79 anos, dos quais 72 de consagração no Candomblé, egbomi Cidália mantém constante atualização com os remetentes das mensagens que recebe via a rede mundial.


A outra convidada é Mãe Jaciara de Oxum, líder religiosa do Terreiro Abassá de Ogum. A Casa fica em Itapuã, endereço da rádio comunitária onde ela comanda um programa. Mãe Jaciara tem viajado pelo Brasil e países da Europa, falando sobre o Candomblé e combatendo a intolerância religiosa.


O encontro vai permitir debate e reflexão sobre o uso da mídia por religiosas de uma tradição conhecida pela oralidade. Elas vão contar o que tem aprendido e ensinado a partir destas experiências.


A expressão Ofó Afefé é de origem iorubá e significa "falas ao vento".

O quê: Ofó Afefé: o Candomblé se comunica
Roda de conversa com Egbomi Cidália de Iroko, Mãe Valnízia de Ayrá e Mãe Jaciara de Oxum.
Relançamento do livro Resistência e Fé: fragmentos da vida de Valnízia de Ayrá.
Quando: 23 de maio (sábado), às 15h.
Onde: Terreiro do Cobre (Rua Apolinário Santana, n. 154, Engenho Velho da Federação).
Tel: 71. 3203-7131

Realização: Sociedade Beneficente e Religiosa Filhos de Flaviana Bianc

20 de mai. de 2009

SPFW sugere cota oficial de 10% de modelos negros



O São Paulo Fashion Week anunciou na tarde desta quarta-feira (20) a assinatura de um termo de compromisso com o Ministério Público do Estado de São Paulo, em que se compromete a sugerir que as grifes integrantes do calendário paulista tenham uma cota mínima de 10% de modelos negros em seus desfiles.


Já não era sem tempo. O ruim é que o MINISTÉRIO PÚBLICO apenas sugere para as empresas. Como ela é quem decidem por colocar ou não nas suas coleções a presença de modelos negros/as, aguardamos para ver cmo será. Esperamos que não se reproduza a mesma coisa de todos os anos. num país de 49,5% de negros, apenas 2 ou 3% são modelos no SPFW.